quarta-feira, 29 de março de 2017

MADEIRA "REINVENTADA" - OS NOVOS REVESTIMENTOS DE PISO

Conheça os principais tipos de revestimento de piso que se assemelham a madeira e quais as vantagens de cada um.


Os pisos de madeira 
A madeira é um material atemporal, utilizado há séculos para revestir ou mesmo compor pisos em diversos tipos de edificações – mais comumente utilizada em filetes (tábuas) ou tacos. Extremamente versáteis, os pisos de madeira proporcionam aos usuários uma sensação de aconchego e calor, apresentando também um bom desempenho térmico, e facilidade de limpeza.
Atualmente, com a conscientização contra o desmatamento de árvores e os novos padrões ecológicos de extração, a madeira se tornou um produto valorizado e de custo elevado.
Foto: Divulgação.
Parece madeira, mas não é!
O enobrecimento e aumento no preço de pisos de madeira, aliados a progressos da tecnologia, estimularam o desenvolvimento de novos materiais com estética inspirada na madeira, mas que utilizam de outros compostos para gerar o produto. Dentre estes, destacam-se os pisos laminados, vinílicos, e os porcelanatos.

Principais características e vantagens de cada um

Foto:Divulgação
Pisos de madeira
Os pisos podem ser feitos com diversos tipos de madeira, e também em formatos variados. Atualmente, é possível comprar pisos de madeira “prontos” - dispensando processos como o de raspagem e aplicação de produtos para acabamento - equiparando-se as mesmas facilidades de instalação de pisos “mais modernos”.
O piso de madeira preserva ainda muitas qualidades oriundas deste material:
- Elegância e aspecto “quente”, dando ao ambiente um ar acolhedor;
- Limpeza fácil e rápida, e aspectos hipoalergênicos;
- Material clássico, dificilmente afetado por modas;
- Alta durabilidade e possibilidade de restauro;
- Baixa condutividade térmica;
Apesar das características positivas, os pisos de madeira possuem algumas desvantagens como a necessidade de manutenção, geração de nível de ruído elevada e pouca resistência à água. 

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Pisos de porcelanato
Produzido com uma mistura de porcelana e minerais, este tipo de material é indicado para diversos ambientes, incluindo áreas molhadas, internas e externas. Os modelos que assemelham-se à madeira são vendidos por peças com formato de régua. 
Considerado um piso frio, a principal desvantagem do porcelanato é o desconforto térmico em baixas temperaturas, porém apresenta vantagens como:
- Baixa absorção de água;
- Durabilidade;
- Resistência à abrasão;
- Diversas opções para aspectos estéticos;



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Pisos vinílicos 
O piso vinílico é um revestimento flexível comercializado no formato de “tiras” ou mantas, produzido em PVC. Dentre suas principais qualidades, estão:
- Instalação simples, limpa e rápida;
- Apresenta bons índices de conforto térmico e acústico;
- Alta qualidade de textura (se assemelha muito a madeira);
- Resistente à água e fricções;
- Possibilidade de cortes e outros ajustes para acabamento;
- Facilidade de limpeza;




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Pisos Laminados
Ao contrário do Vinílico e do Porcelanato, o piso Laminado é fabricado com madeira, porém, cada lâmina – que se assemelha a uma tábua - é na verdade composta por aglomerado HDF ou fibras de alta densidade com acabamento artificial, uma espécie de estampa impressa protegida por resina. 
Apesar de não ter resistência a humidade e ser danificado com o contato direto com água ou luz solar, os pisos laminados apresentam uma série de benefícios:
- Variedade de cores e acabamentos estéticos;
- Conforto térmico;
- Fácil instalação e reposição de peças;
- Possibilidade de tratamento antialérgico;
- Facilidade de limpeza;


quarta-feira, 22 de março de 2017

ARQUITETURA E PSICOLOGIA - O QUE É TERAPIA DE AMBIENTES?

O que é e porquê aplicar a Terapia de Ambientes em sua casa ou ambiente de trabalho.


Como funciona a Terapia de ambientes
A Terapia de ambientes é a união de conhecimentos técnicos que propõe - através da prática da arquitetura e do design de interiores - projetar e modificar ambientes de maneira funcional e subjetiva, objetivando valer-se das sensações que materiais, cores, texturas e volumes podem despertar nos usuários, para tornar os ambientes mais adequados ao uso e/ou facilitar sua apropriação.
Muitas vezes, estes conhecimentos são atrelados a práticas empíricas, como o Feng Shui – técnica que busca o equilíbrio do ambiente através da disposição de mobiliário, iluminação, circulação (áreas livres), presença de vegetação, e aspectos sensoriais - visando tornar o espaço mais harmonioso.


Foto: Divulgação
Espaços Funcionais e bem aproveitados
A harmonia dentro de um cômodo é facilmente percebida quando ele é bem organizado – o mobiliário é disposto adequadamente, não existe acúmulo de objetos em cima das superfícies, e a circulação de pessoas é fluida e confortável.
Por isso, o planejamento de interiores é fundamental para criar espaços funcionais – onde se prevê a disposição de móveis e áreas para exercer determinadas funções, pensando também em locais para guardar objetos necessários para as atividades. Assim, é possível manter o ambiente sempre “limpo” – tanto sob aspectos de higiene, quanto visuais.
Essa “visão harmônica” do ambiente proporciona bem-estar aos usuários, que conseguem realizar suas atividades de forma agradável e eficiente. 

Produtividade em ambientes de trabalho
Foto: Divulgação
Em espaços de trabalho é comum a associação do ambiente à situações de estresse, negatividade e mau-humor. Para evitar que isso gere um “clima” desagradável na empresa, diminuindo a eficiência dos funcionários que não se sentirão bem enquanto trabalham, é importante que os espaços internos atendam, além dos quesitos de funcionalidade e organização, a outras estratégias que podem dar a sensação de maior positividade, e que estimulem a criatividade, produtividade, e o entrosamento da equipe.
Neste aspecto entra o uso de cores, texturas e materiais que afora os benefícios citados, melhoram ainda a imagem da empresa e sua relação com os clientes.
Materiais como pedras e pisos cerâmicos dão ao ambiente uma linguagem mais elegante, fria e severa, de pouca apropriação. Outros como a madeira e elementos têxteis, considerados materiais quentes, trazem maior aconchego ao ambiente. Por isso, a utilização de materiais frios é mais indicada em ambientes “neutros”, como halls de entrada, salas de reunião e afins – para passar uma imagem sólida da empresa, enquanto materiais quentes são mais indicados para áreas de permanência dos funcionários.
É evidente que o planejamento do ambiente de trabalho considera também que o “acolhimento” do local deve ser limitado, já que o bom desempenho de tarefas deve ser o principal estímulo. Para isso, planeja-se também a luminosidade de forma que seja apropriada às atividades através de pontos focais adequados, e utiliza-se de cores que propiciem a produtividade.

A influência das cores
As cores são elementos de estímulo imediato para o cérebro humano, podendo influenciar o estado psicológico de várias maneiras. Esta característica permite que o uso das cores certas em um ambiente interfira no comportamento dos usuários. 
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Cores clara, próximas ao branco, e o próprio branco sugere uma imagem simplista que evoca pureza, sobriedade e neutralidade. Em excesso, podem inferir em frieza e esterilidade.
As cores quentes, como amarelo, vermelho, laranja e alguns tons de rosa e roxo – induzem a um comportamento ativo do intelecto e do corpo, estimulando o entusiasmo, a concentração, comunicação, criatividade, paixão, o apetite e o lúdico. Deve-se tomar cuidado com a quantidade de cores quentes empregada, especialmente o vermelho, pois em excesso pode dar ao ambiente um aspecto agressivo e hostil, propendo para a irritabilidade e cansaço dos usuários.
Já as cores frias, como azul, verde e lilás, evocam sensações de harmonia, conservadorismo, calma, boa sorte, serenidade e de contato com a natureza, sendo ideias para ambientes de descanso ou que exijam paciência nas atividades a serem desenvolvidas. Seu uso em demasia pode gerar sonolência e monotonia. Por fim, cores muito escuras, tons de cinza e preto, estimulam a percepção de solidez, segurança, elegância e respeito, sendo muito utilizadas na imagem corporativa.

Equilíbrio entre conceitos
Na hora de planejar um ambiente é importante observar que trata-se de um conjunto de elementos que formará um todo harmonioso. O primeiro passo é garantir que ele seja funcional, e para a decoração não existe receita única – de acordo com as sensações que se pretende estimular, é possível se utilizar de diferentes cores e materiais que, em conjunto, darão ao local personalidade única. 

Referências:

FONTOURA, Aline Wolff. Por que fazer Feng Shui em ambientes? 2015. Disponível em: <http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=42&Cod=1868>. Acesso em: 15 mar. 2017.

TEORIA DAS CORES. Psicologia das cores. 2017. Disponível em: <http://www.teoriadascores.com.br/psicologia-das-cores.php>. Acesso em: 15 mar. 2017.

REDAÇÃO Fórum da construção. As vantagens do Feng Shui na arquitetura corporativa. 2017. Disponível em: <http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=42&Cod=1977>. Acesso em: 15 mar. 2017.


quarta-feira, 15 de março de 2017

MOBILIDADE URBANA

O que é mobilidade urbana e porque o planejamento de ações de mobilidade é importante para o futuro das cidades brasileiras.


Entendendo o termo
A “Mobilidade Urbana” refere-se às circunstâncias de deslocamento de pessoas dentro das cidades, incluindo aspectos como o trânsito de pedestres, ciclistas e veículos – seja particular, público, individual ou coletivo - e também a infraestrutura disponível para este deslocamento: porte do sistema viário, tipos de transporte público disponíveis (metrô, VLT, ônibus...), existência ou não de ciclovias, qualidade das calçadas e demais vias, dentre outros.


Contextualização
Ao longo de décadas o Brasil passou por diversos processos de caracteres sociais e econômicos que interferiram diretamente no modo de ocupar e “utilizar” as cidades. O incentivo ao consumo automobilístico, o adensamento dos grandes centros e a falta de parâmetros de qualidade para o transporte público e infraestrutura viária culminaram num cenário atual catastrófico.
Ainda hoje, o número de veículos particulares nas ruas é crescente, gerando um verdadeiro inchaço no trânsito das cidades e consequentemente conflitos que interferem no direito de ir e vir de cada cidadão, sendo o maior destes os engarrafamentos.

O inchaço de veículos
Além de acarretar em diversos prejuízos para a cidade - como maior custo com a manutenção de vias, dificuldade em mantê-las conservadas, acúmulo de gases poluentes, e aumento das temperaturas no microclima local - o inchaço de veículos contribui para a inexistência de lugares adequados para circulação de bicicleta ou a pé, uma vez que a maior parte das áreas de vias públicas acabam sendo erroneamente destinadas ao trânsito de veículos, em prejuízo dos passeios para pedestres.
Por isso, a promoção de condições qualitativas de mobilidade é um dos principais desafios que as cidades brasileiras enfrentam, principalmente nas áreas centrais. Mas como melhorar a mobilidade urbana nos grandes centros?

Propostas e soluções
Ao redor do mundo, diversos países adotaram medidas para combater o inchaço de veículos. Uma das principais propostas para favorecer a mobilidade urbana está no investimento para melhoria dos meios de transporte públicos coletivos, e na construção de ciclovias e vias de pedestres seguras e contínuas.
Outras soluções adotadas geraram mais polêmicas - como a restrição do trânsito de veículos em áreas centrais e a cobrança dos chamados “pedágios urbanos”. Apesar de seu objetivo ser benéfico (que é incentivar o uso do transporte coletivo, tornando o privado desvantajoso), muitas críticas foram feitas categorizando tais medidas como uma forma de exclusão de cidadãos de baixa renda em determinadas áreas da cidade.
Uma coisa é certa: é preciso que se tenha uma ampliação dos debates no país, para que a partir destes sejam definidas políticas públicas e realizadas ações que possam mesmo que a longo prazo, melhorar a mobilidade urbana das cidades do Brasil.

Referências:
PENA, Rodolfo F. Alves. Mobilidade urbana no Brasil; Brasil Escola. 2017. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/mobilidade-urbana-no-brasil.htm>.  Acesso em 08 de março de 2017.

PENA, Rodolfo F. Alves. Mobilidade Urbana: Geografia Urbana. 2017. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/mobilidade-urbana.htm>. Acesso em: 08 mar. 2017.

Images:
http://files.aredacao.com.br/upload/content/detran-e-ueg-realizam-novo-forum-de-mobilidade-urbana-e-transito-em-goiania.jpeg
http://www.arquitetura.com.br/wp-content/uploads/2014/09/mobilidade-urbana.jpg


quarta-feira, 8 de março de 2017

POR QUE PLANEJAR O CANTEIRO DE OBRAS?

O que é um Canteiro de Obras, como funciona e qual a importância de seu planejamento.


Definição do Canteiro de Obras
O Canteiro de obras pode ser entendido como a área de trabalho destinada à execução e apoio do processo de construção. No local são instalados espaços fixos e temporários, divididos entre instalações operacionais e de vivência.
Antes de iniciar a obra, o Canteiro deve ser definido pensando em que pontos devem estar localizadas tais instalações para que ele permaneça com a mesma configuração o maior tempo possível. Para tal, leva-se em conta como será o processo e método construtivo, a movimentação de máquinas e equipamentos, e o fluxo de trabalho e de materiais.



Áreas operacionais
As áreas operacionais são os espaços necessários para a construção, o que abrange desde sua execução em si até locais para depósito de materiais e cumprimento de funções administrativas, destacando-se:
* Portaria – exerce o controle de acesso do canteiro e guarda os EPIs;
* Escritório – recinto para locação dos funcionários que cuidam do acompanhamento do cronograma de obra e sua fiscalização a nível executivo;
* Almoxarifado – ambiente destinado ao armazenamento de materiais de volume reduzido;
* Depósito – local (a céu aberto ou não) para estocagem de materiais volumosos e de uso recorrente, como sacas de cimento, blocos cerâmicos e afins;
* Núcleos de execução – conforme o sistema construtivo empregado devem ser designadas áreas para manufatura/montagem de cada elemento de execução da obra, como área para concretagem, fabricação da argamassa, processamento e montagem do aço para armação estrutural, dentre outros;

Áreas de vivência
Por normativa, o Canteiro de Obras deve contemplar ainda áreas para uso dos funcionários, que estarão ligadas as suas atividades, sendo elas:
- Vestiário – equipado com armários e bancos;
- Instalações sanitárias – compostas por lavatório, vaso sanitário e mictório, devem ser feitas de forma segura, com distância adequada do posto de trabalho e número proporcional ao de funcionários;
Para obras de grande porte, o canteiro pode ainda necessitar de áreas de vivência como ambulatório, alojamento, áreas de lazer, refeitório, cozinha e lavanderia para uso de trabalhadores alojados.

Fases e Planejamento do Canteiro 
As Fases de execução de uma obra dividem-se basicamente em Inicial, Intermediária e Final. Na fase Inicial considera-se a movimentação de terras e em seguida a concretização das fundações. A partir daí passa-se para a fase intermediária, elencada como a de maior volume de produção, onde são executadas estrutura, vedações e instalações.
Finalmente, a fase Final abrange uma grande quantidade de serviços relacionados a aplicação de revestimentos e acabamento da obra.
O planejamento do canteiro de obras está diretamente relacionado às fases de execução. De acordo com o serviço a ser executado o canteiro necessita de adaptações que, com bom planejamento, ocorrem de forma contínua para alocar materiais, equipamentos e postos de trabalho. Para isso, a elaboração do layout do canteiro é fundamental. O projeto abrange ainda definições e cálculo de demanda das instalações elétricas, e plano para instalações sanitárias.

Vantagens de elaborar o Projeto de Canteiro de Obras
Além do projeto ser um requisito legal, juntamente a ART ou RRT de profissional da área, a elaboração de projeto para o Canteiro reflete em uma série de benefícios, como:
* Concessão de um fluxo de serviços e materiais contínuo;
* Redução do transporte de cargas e materiais através de layout eficiente;
* Diminuição de desperdícios de insumos e recursos da obra;
* Integração de todos os elementos da obra e maior controle de qualidade;
* Determinação prévia da demanda energética necessária para execução da obra considerando os equipamentos de maior relevância e suas condições de uso – gruas, betoneiras, iluminação e outros;
* Previsão de áreas flexíveis para atender a mudanças que possam ocorrer no decorrer da obra;
* Facilitação e melhoria das condições de trabalho;

Referências:
GOMES, Valtencir. O que é canteiro de Obras? 20??. Disponível em: <https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/projeto-e-implantacao-de-canteiro-de-obras/elementos-do-canteiro-de-obra>. Acesso em: 01 mar. 2017.

A importância do layout do canteiro de obras. 2015. Disponível em: <http://www.mobussconstrucao.com.br/blog/2015/07/a-importancia-do-layout-do-canteiro-de-obras/>. Acesso em: 01 mar. 2017.

Image: http://arcengenharia.com/blog/wp-content/uploads/2015/10/026092012045855pp-600x350.jpg


quarta-feira, 1 de março de 2017

PROJETO ESTRUTURAL - SEGURANÇA E RACIONALIZAÇÃO PARA A OBRA

O que é um Projeto Estrutural, quais seus objetivos e vantagens de sua elaboração.


O que é preciso saber para elaborar um Projeto Estrutural?
O projeto estrutural consiste na determinação e dimensionamento dos elementos portantes de uma edificação, ou seja, elementos que suportarão o peso da própria construção e as demais cargas, oriundas de mobiliário, equipamentos específicos e ocupação de público. Geralmente, estes elementos se dividem principalmente entre fundação, pilares, vigas e lajes. 
A definição do tipo de estrutura e tipo de fundação obedece a uma série de condicionantes, dentre eles o layout arquitetônico, características morfológicas e topográficas do terreno, características das edificações vizinhas, dentre outros.



Segurança da Fundação à Cobertura
Sabendo-se quais as cargas solicitantes para a estrutura (conforme tipo de telhado, peso próprio da construção, e outros condicionantes) um Projeto Estrutural bem elaborado objetiva criar uma estrutura que trabalhe de maneira homogênea, sem que hajam pontos de sobrecarga. Visa ainda adotar a melhor solução para a distribuição das cargas solicitantes e garantir a integridade da estrutura e da edificação. A determinação das cargas e como se distribuem na estrutura é fundamental também para escolher o tipo de fundação mais apropriado, aliando-se estas informações ao tipo de solo e perfil do terreno.

Danos evitados
Resultando em uma estrutura harmônica e segura, a elaboração do Projeto Estrutural evita diversas patologias infelizmente muito comuns em construções, como trincas e fissuras no reboco, afundamento de piso, queda de revestimentos, e outros. O mais importante é que o projeto garante uma estrutura segura, eliminando riscos de desabamentos e outros acidentes que possam causar prejuízos patrimoniais e à vida dos usuários.

Estrutura x Instalações 
A elaboração do Projeto Estrutural é fundamental também para o desenvolvimento de outros projetos, como o elétrico e o hidrossanitário. É imperativo preservar a integridade de todo e qualquer tipo de estrutura e por isso as instalações hidrossanitárias e elétricas devem ser planejadas de forma não confrontante com vigas, pilares, ou outros elementos portantes. Quando não existe alternativa além de “cortar” um destes elementos, é papel do Projeto Estrutural prever furações para sua passagem, de modo que elas não interfiram na segurança que o corpo estrutural deve oferecer.

Planejamento e Economia
Além da evidente segurança que o cálculo estrutural proporciona, sua elaboração tem outras vantagens, como a minimização de conflitos entre estrutura e tubulações - que geram retrabalhos e prejuízos de tempo e dinheiro – redução das possibilidades de aparecimento de patologias e possível encurtamento no tempo de execução da obra.
Este encurtamento é possível graças ao lançamento de diretrizes para o cronograma de obra possibilitado pelo projeto. De acordo com o tipo de estrutura escolhido, planeja-se o tempo de execução e quais suas etapas. Proporcionalmente, a exigência por sistema de rápida execução tem que ser pensada durante a elaboração do projeto, pois pode interferir na resistência dos materiais utilizados e em outros aspectos. Estas informações, aliadas ao planejamento da execução de alvenarias, vedações, e instalações, garantem uma obra mais eficiente e econômica.
Muitas construções feitas sem Projeto Estrutural têm suas estruturas superdimensionadas, o que aumenta consideravelmente os gastos com materiais. Os quantitativos gerados com o projeto demandam a quantidade de material realmente necessária para a edificação, evitando gastos com materiais desnecessários e desperdícios.

Referências:
KOERICH, Rodrigo. Quais informações preciso para começar um projeto estrutural? 2015. Disponível em: <http://maisengenharia.altoqi.com.br/estrutural/quais-informacoes-preciso-dispor-para-comecar-um-projeto-estrutural/>. Acesso em: 25 fev. 2017.

RODRIGUES, Elyzia. A importância do projeto ou cálculo estrutural. 2015. Disponível em: <http://www.dicadaarquiteta.com.br/2015/09/a-importancia-do-projeto-ou-calculo.html>. Acesso em: 25 fev. 2017.

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